Temporal deixa Curitiba embaixo d’água

15 de março de 2018

As chuvas que atingiram Curitiba na tarde desta quarta-feira (14) deixaram um rastro de problemas pela cidade. Ruas alagadas e fechadas, trânsito caótico e muitos transtornos para moradores de regiões mais vulneráveis às enchentes.

Segundo o Simepar, foram 67 milímetros de chuva entre 14h e 17h30. Assim, choveu em cerca de três horas e meia praticamente metade do que havia chovido nos primeiros 14 dias do mês de março – 123 milímetros.

O temporal afetou diversos bairros, de regiões diferentes da cidade. Na área central, além do Centro, Guabirotuba, Parolin, Prado Velho e Rebouças sofreram o maior impacto. Dentre as principais vias da região, e da cidade, as avenidas Visconde de Guarapuava, Sete de Setembro e Comendador Franco, além da Rua Brasílio Itiberê, foram bloqueadas em alguns pontos devido à inundação. Na Visconde, o afundamento de um trecho do asfalto bloqueou totalmente a via. No Água Verde, a Avenida Getúlio Vargas também foi fechada pela água.

Trânsito

Um dos principais trechos afetados foi a região dos cruzamentos da Rua Visconde de Nácar com as ruas Fernando Moreira, Cruz Machado e Dr. Carlos de Carvalho. Neste ponto, várias motos foram derrubadas pela água, após o biarticulado criar uma ‘onda’ ao passar pelo local. No Jardim Botânico, a trincheira que passa embaixo do prédio da URBS, na Rodoferroviária de Curitiba, ficou totalmente alagada.

A região mais afetada da cidade, no entanto, foi a Norte. Atuba, Bacacheri, Bairro Alto e Santa Cândida registraram diversos problemas. Além de vias cheias d’água, galhos de árvores caíram em algumas ruas da região, complicando ainda mais a circulação de veículos. Na Rua Armelino de Oliveira, a trincheira que passa sob a Rodovia Régis Bittencourt, no Atuba, a agua tomou a via, impedindo o fluxo de veículos por cerca de duas horas.

Locais afetados

Outros pontos importantes foram alagados, como o Terminal Cabral, Terminal Santa Cândida, Parque Tinguí, Parque Barigui, Parque São Lourenço, Jardim Botânico e o estádio da Vila Capanema. Algumas universidades, entre elas, o UniBrasil e a Unespar Campus Curitiba (FAP), também sofreram com a enchente. Em nota, o UniBrasil informa que apenas o térreo do bloco 6 foi atingido pela chuvas e não houve prejuízo às aulas.

As fortes chuvas também provocaram alagamentos em seis unidades da Fundação de Ação Social (FAS), entre elas a da Regional Matriz e da Regional Boa Vista. Os Centros de Referência da Assistência Social (Cras) Cachoeira e Pilarzinho, ambos na Regional Boa Vista, também ficaram alagados. Apesar dos transtornos, não foi preciso fazer a remoção dos usuários.

A Secretaria Municipal da Educação (SME) mobilizou equipes de limpeza e o serviço de limpeza para atender escolas municipais afetadas. A prefeitura não divulgou o número e afirmou que nenhuma escola foi fechada, que os danos foram pontuais e as crianças foram realocadas para outros espaços.

De acordo com dados da Defesa Civíl de Curitiba, foram atendidas 40 ocorrências por ruas alagadas, 17 para verificação de risco em casas e prédios, além de 7 quedas de árvores. Os bairros mais atingidos pelas chuvas, ainda segundo a Defesa Civil, foram o Boa Vista, Santa Felicidade, Centro, Cajuru, Bairro Novo e Boqueirão. Não há registro de feridos ou desabrigados.

Queda de luz

Segundo a Copel, as chuvas também provocaram o desligamento de energia em 4 mil residências ou estabelecimentos comerciais na capital. A companhia afirma que mobilizou 87 equipes durante o período das chuvas para atenderem os diversos problemas. A Copel atesta que até o começo da noite da quarta-feira todas os problemas de queda de luz haviam sido solucionados.

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