Pint Of Science em Curitiba de 14 a 16 de maio
11 de maio de 2018
Sucesso na primeira edição, em 2017, o Pint of Science – festival de divulgação científica que acontece em bares – será ampliado este ano em Curitiba.
De 14 a 16 de maio, cinco bares da cidade sediarão bate-papos com cientistas sobre temas como ondas gravitacionais, vulcões, formigas, fractais, big data, a importância do sono, a ciência do hambúrguer, a rede social das plantas e vários outros, ligados a diversas áreas do conhecimento. A proposta é esclarecer dúvidas, apresentar pesquisas recentes e mostrar a beleza da ciência.
Duas mil pessoas são esperadas para os três dias do festival, que acontece em 21 países. No Brasil, as atividades acontecerão simultaneamente em 56 cidades – no ano passado foram 22.
Será uma oportunidade para os curitibanos participarem de conversas descontraídas com cientistas e entenderem melhor a dinâmica por trás das pesquisas. “No ano passado o evento ocorreu em três locais diferentes, com público excelente nas três noites. Por isso este ano aumentamos para cinco locais, de forma a atender melhor a parcela da população interessada em ciência”, diz Lauro Luiz Samojeden, professor do Departamento de Física da Universidade Federal do Paraná e coordenador do evento em Curitiba.
Samambaia, salsicha, buracos negros e outras questões
Ao longo dos três dias, serão 15 sessões de conversas, distribuídas entre os bares Cervejaria Bodebrown, We are Bastards Pub, Drakkar Beer & Food, Hendrix BrewHouse e Hop’n Roll Brewpub (veja a programação completa abaixo).
“Este ano procuramos abranger um número maior de áreas do conhecimento. Teremos pesquisadores da UFPR e da UTFPR das áreas de física, filosofia,informática, astronomia, zoologia, design e fisiologia”, informa o professor Lauro Samojeden.
Será uma oportunidade para muitas descobertas. No bate-papo com os pesquisadores, os participantes terão respostas para questões tão diferentes como: Tem papelão na salsicha? Por que a música fala a língua da ciência? Como a samambaia e o manjericão se comunicam dentro do seu apartamento? Dormir é perda de tempo?
Ou ainda: O que a nossa cultura tem a ver com a nossa cor predileta? O que as formigas contam sobre nós? O que são buracos negros? Por que devemos nos preocupar com o declínio nas populações de insetos? Quais as aplicações dos fractais na ciência, na vida e na arte? A presença das mulheres na ciência também será tema de um dos encontros.
Não há necessidade de inscrição prévia. A entrada é gratuita – paga-se apenas o que for consumido nos estabelecimentos – e não há emissão de certificado.
O festival
O Pint of Science nasceu em 2012, como uma iniciativa de dois pesquisadores do Imperial College London, que convidaram pessoas com Alzheimer, Parkinson, doenças neuromusculares e esclerose múltipla para conhecer os laboratórios dos cientistas e ver de perto o tipo de pesquisa que realizavam.
A partir daí, o festival se expandiu graças a uma rede de voluntários. No Brasil, a primeira edição aconteceu em 2015, em São Carlos (SP), por iniciativa da jornalista Denise Casatti, do Instituto de Ciências Matemáticas e de Computação (ICMC-USP).
Os coordenadores e cientistas participantes do festival não recebem remuneração – a ideia é compartilhar e debater o conhececimento de forma voluntária.Para saber mais e ver detalhes sobre a programação, acesse o site do Pint of Science Brasil:http://pintofscience.com.br/.
Programação em Curitiba (todas as sessões acontecerão das 19h30 às 21 horas):
Cervejaria Bodebrown R. Carlos de Laet, 1015 – Vila Hauer
14 de maio
Histórias que formigas contam sobre nós – com Rodrigo Machado Feitosa, doutor em Entomologia e professor adjunto do Departamento de Zoologia da UFPR.
15 de maio
Ondas gravitacionais: impactos científicos e tecnológicos – com Carlos Henrique Coimbra Araujo, doutor em Física e professor adjunto da UFPR.
16 de maio
Os fractais na ciência, na vida e na arte – com Ricardo Luiz Viana, pós-doutor em Física e professor titular do Departamento de Física da UFPR.
Drakkar Beer & Food R. Chile, 2067 – Rebouças
14 de maio
Desafios na conservação das abelhas urbanas – com Rodrigo Barbosa Gonçalves, doutor em Biologia e professor do Departamento de Zoologia da UFPR.
15 de maio
Interdisciplinaridade: uma crítica filosófica – com Eduardo Salles de Oliveira Barra, doutor em Filosofia, professor do Departamento de Filosofia da UFPR e atualmente pró-reitor de Graduação e Educação Profissional.
16 de maio
A vida tem a cor que você pinta? – com Luciana Matha Silveira, pós-doutora pela Universidade de Michigan e professora da Universidade Tecnológica Federal do Paraná.
Hendrix Brew House – Rua Alberto Bolliger, 721 – Juvevê
14 de maio
Por que a música fala a lingua da ciência? – com Guilherme Gabriel Ballande Romanelli, doutor em Educação e professor adjunto no Departamento de Teoria e Prática de Ensino da UFPR.
15 de maio
Uma pitada de ciência no hambúrguer – com Carlos Eduardo Rocha Garcia, doutor em Ciência de Alimentos e professor da UFPR.
16 de maio
A rede social das plantas – com Daiane Maria Pilatti, mestre em Conservação e Manejo de Recursos Naturais e doutoranda em Ecologia e Conservação,
Hop’n Roll Brewpub R. Mateus Leme, 950 – Centro Cívico
14 de maio
Vulcões:as veias abertas do planeta – com Otávio Augusto Boni Licht, pós-foutor na área de Geociências
15 de maio
Insetopia ou distopia entomológica? Por que devemos nos preocupar com o declínio nas populações de insetos? – com Ângelo Parise Pinto, doutor em Ciências Biológicas (Zoologia) e professor adjunto do Departamento de Zoologia da UFPR.
16 de maio
All you need is sleep – com Fernando Mazzilli Louzada, pós-doutor na área de Neurociência e professor associado do do Departamento de Fisiologia da UFPR.
We are bastards Pub – Av. Iguaçu, 2300 – Água Verde
14 de maio
My precious! Novos anéis no sistema solar – com Felipe Braga Ribas, doutor em Astronomia e Astrofísica.
15 de maio
Big data e transparência: por quê isso é problema seu? – com Marcos Sfair Sunye, pós-doutor na área de Informática e professor titular na UFPR.
16 de maio
As cientistas estão chegando… – com Elisa Souza Orth, pós-doutora na área de nanomateriais.