Peita lança série de mini docs para responder à pergunta
8 de março de 2018
“Lutar como uma garota” já foi usado como uma provocação, como sinônimo de que o oponente não tinha força ou coragem para vencer. Como se sobreviver em um país com a quinta maior taxa de feminicídios no mundo e onde acontecem 135 estupros por dia fosse tarefa fácil.
Não é.
É preciso muita coragem para lutar como uma garota e a marca de camisetas curitibana Peita estampa isso no peito – literalmente. Criada em pleno 8 de março, a empresa completa um ano neste Dia Internacional da Mulher e promete marcar a data com o primeiro mini-doc de uma série que será lançada durante todo o ano em que mulheres marginalizadas falam sobre o que é lutar como uma garota para elas.
A produção traz relatos de pessoas que compartilharam sua história com a marca, contando como se sentiram usando as camisetas, que estampam dizeres feministas e frases de empoderamento. Uma das peças idealizadas pela Peita diz apenas “P.U.T.A“, servindo como um verdadeiro grito contra a misoginia; enquanto outra lembra “Meu corpo é político“.
O primeiro mini-doc conta a história da empreendedora Aline Castro Farias, criadora da marca Fuá Acessórios e idealizadora do “Dia da Rainha“, projeto que empodera mulheres em situação de rua através de atividades culturais e oferecimento de produtos de higiene e beleza. O vídeo será divulgado ainda hoje, às 17h, nas redes sociais da marca.
Capturados ao longo de 2018, novos mini-docs serão lançados mensalmente, sempre com direção de Karina Gallon e Leticiah Futata e entrevistas realizadas pela psicóloga Lari Tomass.