Carrie Fisher, a Princesa Leia de Star Wars, teve affairs com Bowie e Freddie Mercury aos 17, revela biografia
28 de junho de 2018
Carrie Fisher tinha assuntos secretos com duas estrelas de rock britânicas bissexuais, David Bowie e Freddie Mercury, cada um dos quais traía seus respectivos parceiros para estar com ela. A atriz tinha apenas 17 anos, e ela disse que foi Bowie quem “realmente a introduziu no mundo das drogas”. Estas são algumas das revelações de uma nova biografia da atriz norte-americana, mais conhecida como a Princesa Leia nos filmes da saga ‘Star Wars’. Ela morreu em 2016, aos 60 anos, após uma longa batalha contra abuso de substâncias e doenças mentais.
De acordo com o portal Daily Mail, na biografia, os historiadores de cinema Darwin Porter e Danforth Prince revelam que Fisher tinha relações com ambos os astros do rock em 1973, quando ela estava em Londres, estudando na Royal Central School of Speech and Drama. Eles descrevem como ela os conheceu através de Mick Jagger, vocalista dos Rolling Stones, e sua então esposa, Bianca, depois de ser convidada junto com sua mãe, Debbie Reynolds, para uma de suas festas.
Bowie já era famoso com sua persona andrógina e roupas extravagantes e Carrie Fisher se viu atraída por alguém que “tornou o mundo um lugar melhor para rebeldes, excêntricos e desajustados como eu”. Ele era casado com Angie Barnett, embora nunca tenha falado sobre ela durante seu caso de seis semanas com Fisher. Darwin Porter é alguém que frequenta os círculos de Hollywood e fez amizade com muitas de suas maiores estrelas. Anos de pesquisa para sua última biografia incluíram conversas com uma das amigas de Fisher, a atriz indicada ao Oscar, Joan Hackett, antes de sua morte em 1983.
Fisher confidenciou a Hackett que Bowie “parecia sobreviver por dias com cocaína, bebendo apenas leite como alimento”. Ela acrescentou: “Algumas noites eram tortura para ele quando ele afundava em um poço de cocaína do inferno… Ele virava alguém implacável, mau, ciumento. Em outras ocasiões, ele superava seus demônios e era doce e terno, carente e precisando de amor”.
Ela também se lembrou de Bowie dizendo a ela: “Eu sou adorado por milhões de fãs, mas às vezes sinto que estou sozinho lá fora, na beira de um precipício que está lentamente cedendo”. Fisher descreveu como ele chorava por horas, bebia demais e usava muitas drogas: “Eu usei drogas com ele. Não tenho ninguém para culpar a não ser eu mesma pelo meu vício no futuro, mas certamente foi ele quem me levou a isso”.
Carrie Fisher disse que sua vida foi definida pelo vício e ela tomou medicação para ajudar com seu transtorno bipolar. Ela tinha cocaína, heroína e ecstasy em seu sistema quando morreu, de acordo com um relatório do legista. A causa da morte foi registrada como apnéia do sono, um distúrbio que faz com que alguém pare de respirar durante o sono e que pode aumentar o risco de insuficiência cardíaca. Sua mãe sofreu um derrame fatal um dia após a morte de sua filha.
A nova biografia, intitulada ‘Carrie Fisher & Debbie Reynolds’, será publicada no Reino Unido no próximo mês [julho]. Porter disse que Fisher era “tão honesta em suas memórias”, mas “ela deixou de fora detalhes de sua vida em Londres… e seus casos nunca foram revelados”.
De sua ligação com Freddie Mercury, líder do Queen, os biógrafos escrevem: “Além de um desfile interminável de rapazes ao seu lado, Mercury ocasionalmente seduzia uma jovem e mantinha um relacionamento de longa duração com Mary Austin… Carrie disse que não queria interferir em seu caso de amor, mas ele descartou suas preocupações. ‘Um cara como eu precisa de mais'”.
Fisher mais tarde teve um caso com o astro de ‘Star Wars’, Harrison Ford, e se casou com o cantor Paul Simon. A biografia revela muitos “encontros sexuais” – inclusive com o ex-Beatle George Harrison. Seu último casamento com o agente de talentos Bryan Lourd terminou quando ele a deixou por um homem.