Lars Ulrich diz que “amaria” fazer turnê com o Rage Against The Machine

16 de novembro de 2017

Não é surpresa que o baterista Lars Ulrich goste muito do Rage Against The Machine.

O músico não só disse recentemente que a banda era uma “das melhores da história”, como também colocou o álbum The Battle Of Los Angeles em uma lista dos seus 15 álbuns de metal favoritos em uma entrevista para a Rolling Stone.

Agora, Ulrich entrou em maiores detalhes sobre sua admiração pelo grupo de Tom Morello e Zack de la Rocha em uma entrevista para um programa da BBC Radio 1, apresentado por Daniel P Carter.

Na ocasião, Carter perguntou ao músico qual seria a banda que ele mais gostaria que saísse em turnê junto do Metallica, e ele não pensou duas vezes:

Rage Against The Machine. Eles, pra mim… não são apenas uma das minhas bandas favoritas de todos os tempos, eles provavelmente fizeram, com seus três primeiros discos, os primeiros que vêm na minha cabeça quando eu penso numa ‘trilogia’ de um catálogo. É o maior nível que você pode encontrar para os três primeiros álbuns de uma banda.

O Rage Against The Machine é tão atemporal e muitas de suas músicas são mais relevantes agora do que eram há 20 anos atrás.

Quando você entra em turnê, você quer estar perto de bandas que te inspiram. Você quer se sentir animado e inspirado e pronto para sair por aí. Então estar em turnê com uma banda que te empolgue é uma coisa boa, e essa banda me empolga demais.

Fazer shows com eles seria muito legal. Nós tocamos algumas vezes com eles no Lollapalooza lá por 1996 — eles fizeram metade dos Lollapaloozas conosco, então nós já chegamos a tocar com eles. [Nota: nos anos 90, o Lollapalooza era um festival itinerante que percorria os Estados Unidos].

Eu só vou dizer o seguinte: se algum dia eles se reunirem, uma das primeiras pessoas que irá entrar em contato com eles será eu dizendo ‘Hey, eu sou o baterista de uma banda e tal, talvez a gente possa fazer uns shows juntos?’, então veremos.

Além disso, Lars ainda comentou sobre quais músicas músicas do Metallica ele sente mais orgulho ultimamente, e a resposta foi única:

‘Hardwired’ é a última música que a gente compôs. É a última música que a gente escreveu para o novo álbum e é a última música composta pelo Metallica. É também a mais curta… a mais curta que fizemos em décadas.

É bem promissor, por que eu acho que uma das coisas que sempre nos deu trabalho foi compor músicas mais curtas, ou então deixar elas menores e sem muitas edições.

Eu disse para o James bem a fundo nas gravações do disco: ‘Eu não acho que nós temos uma faixa de abertura’. Então eu disse, ‘vamos compor uma música bem curta, rápida e simples’. E então nós fizemos isso. Nós vínhamos dizendo isso há mais de 20 anos e elas acabam sempre ficando com 9 minutos de duração e cheias de firula.

Mas dessa vez, nós conseguimos fazer uma simples e curta. E funciona bem tanto ao vivo como no disco e eu acho que é um indicativo de onde nós podemos partir daqui pra frente, agora que nós provamos a nós mesmos que conseguimos fazer isso. A gente meio que estabeleceu esse padrão para nós mesmos.

A canção faz parte de Hardwired… to Self-Destruct, o último álbum do Metallica, lançado ano passado.

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